Miliumas

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O livro em Movimento

terça-feira, dezembro 06, 2005

História de um barquinho Do Hilo - A mais linda das histórias .



  • SESC Pompéia 1991



Esta é a história que eu acho a mais linda do mundo.
A história de um barquinho do Hilo krugli.
Um dia o Ilo me falou:
- Cria a sua história.

Criei e ainda crio mas sei que minha função no mundo é de mensageira, porta voz dos maiores.Poderia contar as minhas , tenho muitas que meus filhos amavam , mas quero contar as melhores e acho esta a mais linda das lindas.
A minha adaptação era com um teclado muito bem tocado pela Cintia Gusmão e eu apenas, sem direção.Um barquinho solto.

A versão do Ilo é assim...
HISTÓRIA DO BARQUINHO

Esse espetáculo foi criado como exercício de expressão para as mãos em 1963. Só foi realizado como espetáculo em 1972 no Rio de Janeiro, onde recebeu prêmios de melhor espetáculo do ano, melhor direção, melhor trilha musical. Em 1973 é encenada no Chile, em Santiago. A partir de 1974, com a criação do Grupo Ventoforte é apresentado em espetáculos abertos em praças públicas do Rio de Janeiro. Em 1981, será montado em São Paulo. filipeta, 1984 (Página 20)
1° Momento Os atores se preparam para contar a história.
Começa o relato, o narrador coloca uma corda com uma âncora no barquinho Pingo Primeiro.
2° Momento Pingo está muito triste por não poder navegar. Nisto, vê passar uma flor, quer falar com ela, mas ela é carregada pelas ondas do rio. 3° Momento Aparece uma borboleta que diz para o barquinho: - Só se vive um dia. A vida é curta, termina com o dia, e eu preciso fazer muitas coisas.
4° Momento Pingo oferece a âncora a um personagem diferente, a aranha. Esta, solta o barco e diz: - Estou livre! Vou voltar a ver Irupê, a flor.
5° Momento O barquinho navega pelo rio até que encontra Irupê, a flor. Mas agora é ele que não pode parar. Mais adiante ele vê um moinho empurrado pelo vento e pede ao vento que o empurre também.
6° Momento O barquinho foi empurrado tão rápido que logo chegou a um rio imenso com ondas altas como montanhas. Era o mar. Continua sozinho. Passa por ele um barco que vai à china. Depois, um poderoso transatlântico, que quase o afunda, e lhe diz que, para navegar ele precisa de tripulação, de marinheiros.
(Página 21 - Gravura)(Página 22)
7° Momento Começa a escurecer. Ele lembra dos amigos do rio e quase chora. Sobretudo porque se lembra do lhe disse a borboleta.
E pensa consigo mesmo:- Será que os barquinhos também vivem só um dia?
8° Momento Chega uma grande tempestade. Pingo é engolido pelas altas ondas, está quase naufragando.
9° Momento Ele chega junto a um farol e lá aparece um marinheiro. Pingo Não quer deixar que ele lhe coloque uma âncora e ameaça abandonar a história: - Eu já estive preso uma vez. Se é para viver preso, prefiro me afogar no mar. 10° MomentoO marinheiro o ensina a usar a âncora: - Quando queremos navegar, levantamos a âncora. Quando queremos parar, baixamos a âncora. Nós marinheiros sabemos dessas coisas.
11° Momento
Pingo e o Marinheiro voltam ao rio para procurar a flor.
12° Momento - Irupê! Agora eu posso parar! O marinheiro baixa a âncora e Pingo Primeiro pode conversar com a flor, tanto!, tanto!, que o tempo de hoje não dá para contar.. (Página 23 - Gravura) (Página 24)
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