Miliumas

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O livro em Movimento

segunda-feira, outubro 08, 2007

Festival de Contadores de histórias





" OS LIVROS PASSAM DE MÃO EM MÃO ..."


Programação do Miliumas no
Festival de Contadores de histórias

Mostra Miliumas apresenta “OS LIVROS PASSAM DE MÃO EM MÃO ..."



Contação nas bibliotecas· Festival de Contadores de histórias···



1)Lendas africanas “Banzos”


Data 22/10 16 s Biblioteca Menotti Del Piccia


E por que deixou na areia do Congo a aldeia de palmas; e porque seus ídolos negros não fazem mais feitiços; e porque o homem branco o enganou com missangas e atulhou o porão do navio negreiro com seu desespero covarde; e porque não vê mais de ânfora ao ombro a imagem do conga nas águas do Kuango, ele fica na porta da senzala de mão no queixo e cachimbo na boca, varado de angústia, olhando o horizonte, calado, dormente, pensando, sofrendo, chorando. morrendo.

Menotti Del Piccia


Livros narrados na peneira :

O beijo da palavrinha do Mia Couto Língua Geral·Baú das histórias Crianças criativas·Orixás Corrupio·Lendas Africanas da Companhia das letrinhas·


2)Intelectuais pela paz “Eco do Eco”
Dia 23 de outubro 14,30 s na Biblioteca Mário Schenberg
Lembrança no Movimento de Intelectuais pela Paz , um realismo capaz de integrar Razão e a fantasia...
Eco do Eco Três histórias de Umberto Eco, pela Paz da Editora Àtica
A bomba e o general·Os gnomos de Gnú·Os três astronautas·


3)Balaio de Andersen “O rouxinol e o Imperador”
Dia 24 de outubro 16 s na Biblioteca Hans Christian Andersen
Balaio de livros das histórias maravilhosas de Andersen da Companhia das letrinhas , Contos de Andersen Ilustrações originais Editora Saga Pedersen e Frolich , O Rouxinol e o Imperador por Taísa Borges Livro de Imagem da Peirópolis·


4)Veríssimo para crianças “Os três porquinhos pobres” da Cia das letrinhas·
Dia de 26 outubro 16 s na Biblioteca Èrico Veríssimo


5)Lendas brasileiras “Zil Brasis”


Dia 27 de outubro 14,30 s na Biblioteca Gilberto Freyre

Um novo Brasil vem aí
Eu ouço as vozes eu vejo as cores eu sinto os passos de outro Brasil que vem aí mais tropical mais fraternal mais brasileiro.
O mapa desse Brasil em vez das cores dos Estados terá as cores das produções e dos trabalhos.
Os homens desse Brasil em vez das cores das três raças serão as cores das profissões e regiões.
As mulheres do Brasil em vez das cores boreais terão as cores vadiamente tropicais.
Todo brasileiro poderá dizer: é assim que eu quero o Brasil,todo brasileiro e não apenas o bacharel ou o doutor o preto, o pardo, o roxo e não apenas o branco e o semi branco.
Qualquer brasileiro poderá governar esse Brasil lenhador lavrador pescador vaqueiro marinheiro funileiro carpinteiro contanto que seja digno do governo do Brasil que tenha olhos para ver pelo Brasil, ouvidos para ouvir pelo Brasil coragem de morrer pelo Brasil ânimo de viver pelo Brasil mãos para agir pelo Brasil mãos de escultor que saibam lidar com o barro forte e novo dos Brasis mãos de engenheiro que lidem com ingresias e tratores europeus e norte-americanos a serviço do Brasil mãos sem anéis (que os anéis não deixam o homem criar nem trabalhar).mãos livres mãos criadoras mãos fraternais de todas as cores mãos desiguais que trabalham por um Brasil sem Azeredos,sem Irineus sem Maurícios de Lacerda.
Sem mãos de jogadores nem de especuladores nem de mistificadores.
Mãos todas de trabalhadores,pretas, brancas, pardas, roxas, morenas,de artistas de escritores de operários de lavradores de pastores de mães criando filhos de pais ensinando meninos de padres benzendo afilhados de mestres guiando aprendizes de irmãos ajudando irmãos mais moços de lavadeiras lavando de pedreiros edificando de doutores curando de cozinheiras cozinhando de vaqueiros tirando leite de vacas chamadas comadres dos homens.
Mãos brasileiras brancas, morenas, pretas, pardas, roxas tropicais sindicais fraternais.
Eu ouço as vozes eu vejo as cores eu sinto os passos desse Brasil que vem aí.
Gilberto Freyre

Contos dos livros brasileiros passados na peneira

Por que o mar tanto chora Volta ao mundo em 52 histórias Cia das letrinhasLenda das pedras verdes Henriqueta Lisboa Editora Peirópolis
Reinações de Narizinho - A costureira das fadas Monteiro Lobato editora Globo Todo cuidado é pouco Roger Mello Cia das letrinhas



Banzos, Ecos de Paz, Balaios de Andersen, Veríssimo e Vozes do Brasil de antes e de hoje marcam a participação de Tecka Mattoso , contadora de histórias de livros , no Festival de contadores de Histórias em São Paulo.

"Neste festival vou contemplar o autor que dá nome á cada biblioteca e que receberá o Miliumas . Na Mario Schemberg vou narrar Umberto Eco , a Razão e o Mito , Ao Andersen vou mostrar a maravilha nova da Taísa , Os três porquinhos pobres na Veríssimo Um novo Brasil A Gilberto Freyre, O Banzo de Menotti inspira os africanos .

A abertura de cada contação será honrando o espaço divino de luz e conhecimento que é a Biblioteca, honrando a cada patrono que leva o nome do local no sagrado de arte e cultura , o encontro com o silêncio e o poder de ouvir e ler .

Cada patrono , inspirou a composição cênica de livros narrados.
A partir daí a peneira de livros em Cena habitual da proposta de divulgação de literatura de qualidade.

O objetivo da contação Miliumas é aproximar o ouvinte do livro narrado, o livro em cena contempla a ilustração e as associações entre os variados autores.

Se possível às imagens ampliadas das ilustrações maravilhosas durante à contação , situando o contador de histórias no seculo XXI.

1) Seleção de Lendas africanas “Banzos” .

Data 22/10 16 hs Biblioteca Menotti Del Piccia

E por que deixou na areia do Congo a aldeia de palmas; e porque seus ídolos negros não fazem mais feitiços; e porque o homem branco o enganou com missangas e atulhou o porão do navio negreiro com seu desespero covarde; e porque não vê mais de ânfora ao ombro a imagem do conga nas águas do Kuango, ele fica na porta da senzala de mão no queixo e cachimbo na boca, varado de angústia, olhando o horizonte, calado, dormente, pensando, sofrendo, chorando. morrendo.

Livros narrados:

O beijo da palavrinha do Mia Couto Língua Geral
Baú das histórias Crianças criativas
Orixás Corrupio
Lendas Africanas Companhia das letrinhas

2)Biblioteca Mário Schenberg
Intelectuais pela Paz , um realismo capaz de integrar Razão e a fantasia...
Eco do Eco Três histórias de Umberto Eco, pela Paz da Editora Àtica

A bomba e o general
Os gnomos de Gnú
Os três astronautas

3)Biblioteca Hans Christian Andersen

Balaio de livros

Histórias maravilhosas de Andersen Companhia das letrinhas Contos de Anderesen Ilustrações originais Editora Saga Pedersen e Frolich.
O Rouxinol e o Imperador por Taísa Borges Livro de Imagem da Peirópolis

4)Biblioteca Èrico Veríssimo
“ Os três porquinhos pobres” Cia das letrinhas

5)Seleção de lendas brasileiras " Zil Brasis "Gilberto Freyre

O outro Brasil que vem aí


Eu ouço as vozes eu vejo as cores eu sinto os passos de outro Brasil que vem aí mais tropical mais fraternal mais brasileiro.

O mapa desse Brasil em vez das cores dos Estados terá as cores das produções e dos trabalhos.

Os homens desse Brasil em vez das cores das três raças terão as cores das profissões e regiões.

As mulheres do Brasil em vez das cores boreais terão as cores variamente tropicais.

Todo brasileiro poderá dizer: é assim que eu quero o Brasil,todo brasileiro e não apenas o bacharel ou o doutor o preto, o pardo, o roxo e não apenas o branco e o semi branco.

Qualquer brasileiro poderá governar esse Brasil lenhador lavrador pescador vaqueiro marinheiro funileiro carpinteiro contanto que seja digno do governo do Brasil que tenha olhos para ver pelo Brasil,ouvidos para ouvir pelo Brasil coragem de morrer pelo Brasil ânimo de viver pelo Brasil mãos para agir pelo Brasil mãos de escultor que saibam lidar com o barro forte e novo dos Brasis mãos de engenheiro que lidem com ingresias e tratores europeus e norte-americanos a serviço do Brasil mãos sem anéis (que os anéis não deixam o homem criar nem trabalhar).mãos livres mãos criadoras mãos fraternais de todas as cores mãos desiguais que trabalham por um Brasil sem Azeredos,sem Irineus sem Maurícios de Lacerda.

Sem mãos de jogadores nem de especuladores nem de mistificadores.

Mãos todas de trabalhadores,pretas, brancas, pardas, roxas, morenas,de artistas de escritores de operáriosde lavradores de pastores de mães criando filhos de pais ensinando meninos de padres benzendo afilhados de mestres guiando aprendizesde irmãos ajudando irmãos mais moçosde lavadeiras lavandode pedreiros edificandode doutores curandode cozinheiras cozinhando de vaqueiros tirando leite de vacas chamadas comadres dos homens.

Mãos brasileiras brancas, morenas, pretas, pardas, roxas tropicais sindicais fraternais.

Eu ouço as vozes eu vejo as cores eu sinto os passos desse Brasil que vem aí.

Livros narrados:Reinações de Narizinho - A costureira das fadas Monteiro Lobato Reinações de Narizinho
Por que o mar tanto chora Volta ao mundo em 52 histórias Cia das letrinhas
Lenda das pedras verdes Henriuqeta Lisboa Editora Peirópolis

Miliumas no Festival







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